quinta-feira, 31 de dezembro de 2009
Frente e Verso
Pega o jogo, a vida, amor e a arte
Vamos de férias ao sol, a lua e a marte
Aí que calor..
Corre menino... corre! Olha hora!
O ano tá acabando!
Acabando?
Acabando de começar... tu vai perder é?
São 365 dias
8.760 horas
525.600 minutos
31.536.000 segundos
e o mais importante, aproveitar cada detalhe na praia amanhã, no parque depois, no cinema, montanha, elevador,fazenda, ônibus..
Pega o champagne logo...
Já vamos comemorar?
Vamos sim, comemorar o hoje..
o hoje?
Sim,
o hoje
o hoj
o h
o...
Hoje já é amanhã!
O melhor presente, o passado e o futuro em sintonia.
sexta-feira, 25 de dezembro de 2009
Do pequeno-grande gesto
Milhares de pessoas cruzam por mim
Centenas e centenas ocupam a mesma rua
Algumas arrancam-me sorriso
Outras tiram-me juízo..
São poucas as que fazem a diferença
Prejuízo?
Não sofra por antecipação, tudo tem sua hora certa em certa hora
Não sofra por idealização, certa hora é a hora certa para escolher
Como escolho?
Olho-a-olho
Acertos à erros
Alegrias à tristezas
Companhia à egoísmos
Cativando à desprezos
Naquele abraço, quando estava atordoado
Daquela piada, quando estava desanimado
De histórias que me conta só para deixar sem jeito
e aquela música quando estava monossilábico?
Pude sair do sim, sim.... não...
Para o aaaaaaaaaah!
Escolho pelo melhor método: o dia-a-dia.
terça-feira, 22 de dezembro de 2009
Desenhos-animados
Cada qual com seu traço marcante: Um era preguiçoso, outro tinha até medo de abrir a porta, tinha aquele incompetente, todavia era atirado e destemido..O outro era uma babação só e o lider fazendo as estratégias, mas era pouco sem seus comparsas.
Desenho perfeito? Não, mas gostava de acompanhar alguns epísodios.
E depois vinha aquele.. quem se lembra..
com um grupo de aventureiros cercados de desafios?
Eles só queriam voltar pra casa, enquanto muitas vezes queremos sair dela.
Quem diria que ficava impressionado como eles?
Conseguiam passar por tantas coisas.. eram dragões, ogres, gigantes, aranhas, calabouços, vampiros e até por brigas internas...
acho que conseguiam superar justamente por causa do "conseguiam", ao invés de "conseguia" no singular, a união faz muito mais do que açucar.
Já falei de metralhadoras, espadas e dragões... o que viria agora?
Vou falar daquele grupo de jovens que usavam roupas coladas cada um com sua cor e cada capacete mais estrambólico do que o outro.
Todo dia na televisão viamos a cidade de Tóquio, sempre em maus lençois, com um monstro surgindo para colocar tudo abaixo, era aí que os nossos hérois apareciam [...] cada pessoa geralmente se identificava com uma cor... eu particularmente gostava do azul.. e tinha simpátia pelo preto.
Nas lutas que o monstro tinha sua vitória dada como certa, após crescer de uma maneira em que todos nós entravamos em desespero, nossos hérois respiravam fundo e adentravam num daqueles rôbos super gigantes e truinfavam sobre o inimigo.
Creio que nossa vida não difere muito desses defensores de Tóquio, nos momentos dífíceis temos que procurar crescer.
Pra fechar a manhã, vinha aquele desenho de gato e rato, para qual você torcia?
Muitos não queriam ver a ordem natural das coisas e se satisfaziam ao ver quase sempre o gato se dando mal... e quando não se estabanava com alguma coisa nunca conseguia alcançar e acabar com o rato e aí pergunto por quê? Essa por enquanto vou deixar pra vocês responderem... Talvez a resposta esteja lá em cima, talvez nas entrelinhas.
Papéis também escrevem...
É um branco calmo, quase o vejo com um tom rosa velho, - para os mais entendidos de texturas isso se torna fácil de visionar – sem falar em suas turvas bordas. Ah, suas bordas me chamam atenção, fazendo-se assim sedutoras para minha caneta e minha arte ainda não introduzida na mesma. Gosto de visionar suas dobras e suas texturas em meus leves e acelerados rabiscos, [...]gosto do de visionar os cheiros desse papel tão suavemente sentidos em encontros passados. Entendo o quanto é valido salientar o lugar cuja folha deve ser posta, mas tenho também convicção de que minha imaginação poderia levar-la a um ótimo clímax. Espero por agora só uma afirmativa do papel, um consentimento para o pobre escritor que só quer fazer-lhe uns escritos, [...] um escritor que só quer levar-lhe a sua própria natureza. Com um bico delicado, uma mão cuidadosa e um cano firme – para não deslizar -, uma tinta de sabores inimagináveis e afins. Esse escritor que agora segura firme este cano pode dizer pronto para borrifar sua tinta nesse nobre papel. Quanto então terá esse consentimento? [...]
Oh, nobre papel, pediria que o escritor introduza adentro, com sua boa imaginação, sua até firme caneta.
Por Jr.
domingo, 20 de dezembro de 2009
Welcome to the jungle
Seja bem vindo à selva
Procure a arvore mais próxima
E suba em cima dela!
Por que a época da caçada começou
Os caçadores natos preparam suas armas
São armadilhas de sedução
Que podem te colocar de cabeça para baixo
E dardos de efeito (i)moral
Que te deixam zonzo e inerte
A lei da selva é implacável
Os mais ávidos predadores
Tem seus dias de ser caça também
E algumas presas podem desarmar seu caçador
Com apenas um olhar de ternura
E fugir,
...mas só por hora.
Á perigo a cada passo
A cada folha seca pisada
E graveto estalado
Pode ser fatal
Não há apenas a caça predatória
A também a esportiva
Onde se captura a presa e a devolve
A seu habitat natural
Sem maiores machucados.
por J. Halley
quarta-feira, 16 de dezembro de 2009
Mesa de bar
Quebra de copos
Quebra de olhares
Mais uma mesa de bar...
Pensamentos
Discursos
Concursos
Percussos
Mais uma mesa de bar...
Pouca monotomia, algumas ideias e muitos desejos
Mais uma mesa de bar...
Segredos revelados
Verdades contestadas
Negações afirmadas
É por isso que gostamos... e digo mais:
Garçom, favor, mais uma mesa de bar!
Cálculos...
Você indaga:
Cinco?
Mas não é muito?
Ai você lembra...
Com o 1 você sempre guardará
O 2 é a proporção ideal
3 acaba sendo o real
4 é brincadeira né?
mas como todas, fazem rir
e o 5?
O quinto é o que vos escreve...
quarta-feira, 9 de dezembro de 2009
terça-feira, 8 de dezembro de 2009
Sub-Lima-ação (lado B)
Foi fundada por Francisco Pizarro em 18 de janeiro de 1535 com o nome em espanhol de Ciudad de los Reyes (Cidade dos Reis). No entanto, com o tempo persistiu seu nome original, que vem provavelmente do idioma aimará (lima-limaq, ou flor amarela) ou do quíchua, por causa de seu rio, Rímac. Nos primeiros mapas do Peru se podem ver conjuntamente os nomes Lima e Ciudad de los Reyes. Foi a capital do Vice-Reino do Peru até a independência.
Em 1746 boa parte da cidade foi destruída por um terremoto. Entre 1881 e 1883 foi ocupada pelo Chile durante a Guerra do Pacífico.
Sublimação:
Foi fundada por sonhadores, loucos, por pessoas que amam o gosto do mel e voam até o infinito por um sorriso em algum ano no qual não sei ao certo, com o nome inicial de Subliminar (que em psicologia chamamos de subconsciente), logo depois perceberam que era muito mais do que algo só sub, ou uma única ação, era belo, grandioso, criava muita coisa a partir de suas vivências e ganhou o nome de Sublimação. No entanto, por sua perfeição, com o tempo, foi marcando ao longo de seus atos alguns cidadãos que passaram a ama-lá e com motivos, pois era tudo tão extasiante, era como brincar e passear de barco num rio contemplando as maravilhosas paisagens que contornavam-os. Tornou-se a capital das boas idéias e referências do que havia de bonito no ser humano.
Em outro ano que não sei bem ao certo, boa parte de sua forma de lidar com os homens foi destruída por um terremoto. Percebeu-se então que o que causará o mesmo ( causando um mal em sua própria razão de existência) foi ter inspirado e encantado tanta gente e acabando não tendo como manter sua própria sublimação com todos, pois era necessaria uma coisa que a sublimação precisava para simplesmente ser... sublime, faltava a regularidade e o tempo para com todos seus amantes. Atualmente a Sublimação foi ocupada por algumas pessoas que ela sabe como tratar bem em seu cotidiano. Seus encantamentos ainda convergem para os demais, estando presente neles através de sua simpatia, prevalecendo finalmente a Sublimação com continuidade, e isso é para quem também é capaz de tratá-la de forma sublime e sobretudo ama-la. É uma coisa para poucos loucos.
Sublime ar (lado A)
Ar que balança a pipa no céu...
Ar com calor... calor mais do que humano...
Ar que ventilam risos, pensamentos e gestos, belos gestos...
Sublimar... Era essa palavra que poderia sintetizar tudo!
Era essa a palavra que uniria o que há de explendido nessa vida
Era essa a palavra...
Por que?
Por que ela simplesmente não resume nada...
Ela amplia, cria, cultiva, canta e encanta como a leveza do ar
Ela encarrega ao sorriso e aquilo que há de bom e boom dentro de nós sendo a bússola para orientar-nos...
Sublimar...
É como se tivessemos olhando tranquilamente para o próprio mar e comendo amedoin...
É como se tivessemos elevando nossas brincadeiras a prioridade, sem reparar na idade...
É como se tivessemos enfrentando dragões num castelo para salvar alguém que nos faz a diferença...
É como não se preocupassemos com o nossos íntimos atos de loucura...
É como se preocupassemos em trazer coisas boas ao ego e aos demais...
É como?
É.