esquartejando...
pare!
estou esquartejando seus sensores, os meus
para caminhar com um de cada vez
por partes e depois num todo leve...
corre-corre...
não olho
não escuto
não cheiro
não degusto
não vivo, as vezes
idiota!
relaxa-relaxa...
dias que passo deitado num colinho, olhos fechados a escutar
outros que passo calado na minha a olhar o horizonte e os montes
fecho os olhos e sinto o cheiro, o meu próprio ou o das coisas peculiar
come-come
a comida, em três mordidas e nada a degustar
paro!
tem cheiro, tem gosto, tem forma
ah! os chocolates... com pimenta então...
esquartejo sim! os sentidos
para dar um pouco de sossego para eles
todos desequilíbrados e instavéis
gritam por um momento sublime
para que então possa ter meu corpo equilibrado
e sobretudo, vivo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário